Falta de pessoal impede ações da Vigilância Sanitária
A Vigilância Sanitária de Brusque não tem condições ideais de funcionamento, por falta de pessoal. É o que foi apresentado ao Conselho Municipal de Saúde (Comusa) em reunião extraordinária realizada na noite de ontem (4), no salão nobre da prefeitura. A falta de funcionários é o maior entrave para a efetiva ação do órgão, destacou na oportunidade o responsável pelo setor, Norberto Vechi.
De acordo com Vechi, a Vigilância Sanitária dispõe de apenas oito pessoas no quadro de funcionários. Apesar disso, o órgão vem, segundo ele, trabalhando sem parar para dar conta da grande quantidade de reclamações que batem à porta da Vigilância Sanitária. Há 25 anos trabalhando no serviço público, 17 deles na Vigilância Sanitária, Vechi confirmou que há vários anos o setor não recebe injeção de recursos que possibilitem o desenvolvimento de ações conscientizadoras e efetivas no combate às irregularidades sanitária no município.
"Estamos tendo que começar do zero", destacou ele ao ser questionado pelos conselheiros sobre a pouca atividade do setor.
A intenção do encontro do Comusa na noite de ontem, além de debater as questões referentes à Vigilância Sanitária, era de conhecer uma pesquisa desenvolvida sobre os fatores de riscos que podem culminar com doenças cardiovasculares na juventude, além de efetuar a escolha de um novo membro.
Isso porque um dos conselheiros, representante da Igreja Calvário, pediu desligamento já no início deste ano, em função de ter iniciado o curso superior e não ter tempo para se dedicar aos trabalhos do Comusa.
Com isso, houve a necessidade de que alguém o substituísse. Conforme determina o regimento interno, a vaga pertence à entidade a qual o conselheiro fazia parte. Como ele não possuía suplente, levantou-se a questão de a vaga pertencer ao conselheiro ou à entidade representativa. Depois de muita discussão, o grupo acatou o que diz o regimento e uma nova pessoa daquela entidade será empossada.


